A Copa do Brasil foi vencida pelo Vasco e a Taça Libertadores das Américas foi conquistada pelo Santos, porém nenhum dos dois eventos recebeu atenção especial, enquanto produto, para a transmissão de suas partidas finais direto para salas de cinema espalhadas em todo o Brasil.
De modo diferente, a UEFA Champions League, edição 2010-2011, teve sua decisão transmitida pela ESPN HD em 3D para várias salas de cinema em todo o país. A transmissão ao vivo do jogo entre Barcelona e Manchester United, direto de Wembley, em Londres, terra dos inventores do futebol, fascinou milhares de pessoas. A experiência de assistir a partida com imagens em 3D certamente funcionou como um atrativo para os amantes do futebol, mas o que parece ter sido mais importante foi a interação ocorrida entre grupos de amigos e familiares que se organizaram para ir ao cinema desfrutar do evento.
Segundo a pesquisa Global Entertainment and Media Outlook 2011-2015, da PwC, a indústria do entretenimento movimenta cerca de US$ 1,5 trilhão por ano no mundo inteiro, por meio de cinema, internet, música e vídeo. Pelo que se observa, irá movimentar ainda mais, pois criou um novo produto: futebol no cinema. Em um país que ama o futebol, como o Brasil, há mais um motivo para se esperar um aumento no faturamento dessa indústria: o preço da entrada para assistir a uma partida é quase três vezes maior que o preço de uma entrada para assistir a uma sessão normal no cinema
Referências Conexas
BURROWES, Patrícia. Cinema, entretenimento e consumo: uma história de amor. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, v. 1, n. 35, 2008.
GRECO, Albert N. The media and entertainment industries: readings in mass communications. Boston: Allyn & Bacon, 1999.
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