domingo, 27 de março de 2016

RIMAR, v. 5, n.2, Jul./Dez. 2015



O número mais recente da RIMAR - Revista Interdisciplinar de Marketing já está disponível para leitura. Trata-se do n.2, v.5, jul./dez. 2015. Os textos dessa edição são os seguintes:
Editorial
- Estudos Sobre Consumo e Marketing
por Francisco Giovanni David Vieira
Artigos
- O Gosto do Consumidor: Reflexão Teórica e Conceptualização
por Renato Renato Hübner Barcelos
- Reflexões Sobre Consumo, Identidade e Masculinidade em um Bairro Carioca
por Fávia Cupolillo e Eduardo Ayrosa
- Mulheres Ricas: Distinção e Subjetivação nas Práticas de Consumo da Classe A
por Louise Henkes e Marlon Dalmoro
- Consumer Culture Theory (CCT) no Contexto das Experiências de Consumo de Serviços: Em Busca de Uma Agenda de Pesquisas
por Marcelo Pinto, Rodrigo Freitas, Sara resende e Adriano Joaquim
- Reflexões Sobre as Perspectivas de Contribuição da Semiótica Francesa Para os estudos de Marketing e Branding
por Luís Pessôa, Viviane Sant'Ana e Flávia Mello
Confira a edição por meio desse link:http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rimar/index

quarta-feira, 23 de março de 2016

Redução de embalagens em tempos de Páscoa



Se você pensou que ao comprar um ovo de Páscoa da Nestlé, Garoto ou Lacta, estava comprando algo semelhante ao que havia comprado no ano passado, enganou-se. Segundo o Procon da cidade de Porto Alegre - RS, essas empresas reduziram entre 10% e 15% o peso dos ovos que comercializam, sem, entretanto, reduzirem de modo proporcional os preços de venda dos produtos. Mais que isso, sequer comunicaram aos consumidores a redução do peso, como determina a legislação vigente. Não é a primeira vez que ocorre a redução no peso de chocolates oferecidos por essas empresas sem que comuniquem tal feito. Elas são reincidentes. Infelizmente, pouco ou quase nada parece acontecer para evitar que adotem tal prática. 

Referências Conexas

Vieira, F. G. D., Crubellate, J. M., Silva, I. G., & Silva, W. R. (2002). Silêncio e omissão: aspectos da cultura brasileira nas organizações. RAE-eletrônica, v. 1, n. 1, p. 1-11.

Vieira, F. G. D. (2003). A soberania do consumidor como um mito perante situações de redução de embalagens no mercado brasileiro. Anais do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Atibaia, SP, Brasil, 27.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Tente ler as instruções



Primeiro remova a tampa
depois retire o papel com as instruções
e em seguida tente lê-las.
Mas tente com vontade e seja persistente.
Para a indústria, consumidores de garrafas térmicas têm visão de super-herói !

domingo, 13 de março de 2016

Maria Gazoza



Outro dia eu estava andando pelos corredores de um shopping center e me deparei com um ponto de vendas moldado em uma carcaça de uma kombi. Aquilo despertou a minha atenção e terminei por me encaminhar até o local que, de perto, pareceu funcionar como uma espécie de quiosque. Ao aproximar-me percebi o nome Maria Gazoza inscrito onde normalmente seria encontrada a logomarca da Volkswagen - fabricante da kombi - e indaguei sobre o que era ali vendido. Fui informado - e vi - que se tratava, sobretudo, da venda de capas e acessórios para aparelhos de telefonia celular e tablets, com motivos e estampas bem coloridas, especialmente voltadas para consumidores jovens.

Após ser atendido, agradeci a atenção e voltei a caminhar pelo shopping. Enquanto caminhava fiquei a pensar no quão curioso era o que eu acabara de ver. Pensei sobre como são criados alguns símbolos - leia-se marcas - para consumo. Maria Gazoza quer ser moderna, tecnológica e voltada para a Geração Z ao oferecer capas e acessórios para celulares e tablets. No entanto, carro não é celular ou tablet, e a kombi é um automóvel lançado em 1950, cerca de 40 anos antes do início da Geração Z.

Como se não bastasse, Maria Gazoza remete à "maria gasolina", uma alcunha cujo significado está próximo de algo como "uma mulher que só quer saber de carro". Em um contexto social machista, onde o automóvel é um item de consumo associado predominantemente ao universo masculino, e cuja posse representa uma forma de empoderamento, ao contrário do que eu havia visto e ouvido, Maria Gazoza pareceu-me sugerir uma posição de subserviência para as mulheres. Que dissonância cognitiva!

Referências Conexas

Baudrillard, J. (2005). A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70.

Brown, S. (1993). Postmodern marketing? European Journal of Marketing, 27(4), 19-34.

Featherstone, M. (2007). Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel.

Slater, D. (2002). Cultura do consumo & modernidade. São Paulo:Nobel.

Van Raaij, W. F. (1993). Postmodern consumption. Journal of Economic Psychology, 14(3), 541-563.

quarta-feira, 9 de março de 2016

E o direito à calçada?



Todos os dias consumimos
o espaço urbano,
os espaços das calçadas.
Mas em alguns dias
a indústria da construção civil
não nos permite esse direito.

Referência Conexa

Lefebvre, H. (2011) (1968). O direito à cidade. São Paulo: Centauro.

domingo, 6 de março de 2016

ACR Latin America Conference 2017




A Association for Consumer Research (ACR) promoverá uma conferência na cidade de Cali, Colômbia, de 5 a 8 de julho de 2017. Escolheram um título para a conferência que lembra a obra de Gabriel García Márquez: "From Magical Realism to Realizing Magic in the Market Place". O deadline para a submissão de papers, working papers, filmes e mesas redondas é 31 de janeiro de 2017. Maiores informações podem ser obtidas por meio do seguinte link: ACR Latin America Conference 2017.

quarta-feira, 2 de março de 2016

A mesma imagem



a quase-mesma imagem
publicada simultaneamente 
em capas de duas revistas (supostamente) diferentes
expostas próximo ao caixa de um supermercado. 
pasteurização para consumo < > consumo da pasteurização.