Luxo, tecnologia, sofisticação e diversão. Esses são os argumentos usados para que alguém de altíssimo poder aquisitivo passe a fazer parte de grupos restritos que têm acesso a carros que outras pessoas vêem apenas em filmes e revistas. O For Private Group, com base na cidade de São Paulo, cobra, no mínimo, R$ 287 mil como taxa de associação e R$ 13 mil de mensalidade para quem tem dinheiro, muito dinheiro, sobrando e quer desfrutar, por um lado, e ostentar, por outro, o uso de carros considerados exclusivos.
Cada grupo tem uma composição de quatro carros e quatro pessoas, consideradas cotistas. Cada pessoa usa um carro diferente a cada semana, durante todo o ano, sobretudo nos finais de semana que, em geral, começam antes dos sábados e terminam às segundas. Os membros do grupo precisam se preocupar apenas em usar os carros. Limpeza, manutenção, pagamento de seguro e IPVA, não pertencem ao mundo deles. Está tudo incluído nas mensalidades. A única coisa que precisam se preocupar é escolher com que carro vão passar o final de semana, como, por exemplo, uma Ferrari 458, um Maserati Gran Turismo, um Bugatti Veyron 16.4 Grand Sport ou um Bentley Super Sport.
Depois de 24 meses o cotista ainda pode receber metade do valor da cota que pagou para se associar ao grupo. É consumo, mas para o For Private Group é, também, investimento.
Referências Conexas
STREHLAU, Suzane. Marketing de luxo. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
TRUONG, Yann; SIMMONS, Geoff; McCOLL, Rodd; KITCHEN, Philip J. Status and conspicuousness – are they related? Strategic marketing implications for luxury brands. Journal of Strategic Marketing, v. 16, n. 3, p. 189-203, 2008.