A temporada de futebol em 2012 começou dias atrás. Muito espaço na mídia para pouco resultado em campeonatos estaduais. Os próximos meses, contudo, reservam outros torneios como a Copa do Brasil e a Copa Libertadores da América. Essa última, desejada por 11 entre cada 10 clubes brasileiros.
O futebol, como se sabe, é um esporte que envolve e desperta a paixão de milhões e milhões de brasileiros. Com bastante frequência tem produzido comportamentos difíceis de serem explicados com a mínima racionalidade. Tendo em vista as proporções que alcançou, seria mais adequado dizer que se transformou em um grande negócio para diferentes indústrias: entretenimento, imprensa, material esportivo, eletrodomésticos, eletrônicos, saúde, etc. E é exatamente isso que estamos vendo em curso nesse início de ano.
O Casamento de Romeu e Julieta (BRA, 2005, 93 minutos), comédia dirigida por Bruno Barreto, baseada em um conto de Mario Prata, ilustra bem esse universo. Como o título sugere, envolve um amor quase impossível entre um homem e uma mulher. No caso, um corintiano, interpretado pelo ator Marco Ricca, e uma palmeirense, interpretada pela atriz Luana Piovani.
Trata-se de um filme que apresenta diferentes aspectos do consumo material e simbólico em torno do futebol, que muitas vezes não percebemos. É curioso observar como o universo do futebol pode ser demarcado pelo consumo de alimentos, bebidas, lugares, roupas, relações familiares, experiências e viagens, entre outras possibilidades. O filme proporciona boa diversão e, também, uma ótima oportunidade para observamos o consumo do futebol na sociedade brasileira.
Esse post compõe uma série chamada “Filme”. Trata-se de sugestões de filmes.
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