Ela está aqui. Ela está lá. Ela está acolá. A TV, o aparelho de TV, está em todos os lugares. É praticamente impossível ir a algum lugar e não se deparar com um aparelho de TV. Ligado. Sintonizado. Invadindo os ambientes e hipnotizando a audiência.
Olha-se, mas não se vê. Ouve-se, mas não se escuta. A TV se transformou em companhia na lanchonete, no bar, no restaurante, na rodoviária, no aeroporto. Atrapalha o diálogo. Impede o silêncio. Disfarça a solidão.
Não se consome mais apenas os programas, novelas, jogos, shows e noticiários exibidos na TV. Atualmente, consome-se a TV enquanto objeto; ou melhor, consome-se a presença da TV.
Obs.: a foto acima é de um aparelho de TV em um dos restaurantes da Universidade de Lancaster, Inglaterra.
Esse post compõe uma série chamada “Nota de Viagem”. Trata-se de um conjunto de pequenas observações realizadas durante viagens.
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