Repórteres fotográficos costumam ser criativos quando documentam o mundo do esporte. Há imagens plásticas em abundância. De todos os tipos. Para todos os gostos. De concentração e ação, vitórias e derrotas, sorrisos e lágrimas.
Há, também, aquelas imagens de momentos que não consistem da prática desportiva. Aquelas, digamos assim, burocráticas. Algo como as que são feitas durante entrevistas de atletas, dirigentes ou técnicos, meramente para ilustrar reportagens. É muito frequente nessas ocasiões se buscar um ângulo, uma composição que possa ter duplo sentido, que possa soar irônica ou mesmo constrangedora quando consumida pelo público. O impacto da imagem ajuda a despertar a atenção para a matéria jornalística.
Algumas vezes, no entanto, a criatividade cede espaço para a repetição de imagens que pretendem ser sugestivas. É o caso do registro sucessivo da imagem de estrelas sobre as cabeças de Dunga e Mano, ex-técnicos, e Felipão, atual técnico da seleção brasileira de futebol.
Fica no imaginário de cada um o que significaria essas estrelinhas na cabeça dos técnicos.
ResponderExcluirTalvez seja uma forma de não mostrar a logo da CBF.
As mídias em geral evitam fazer este tipo de exposição pois argumentam que estão fazendo "propaganda de graça".
Em algumas reportagens, geralmente em eventos, onde estão presente as logomarcas de inúmeras empresas, as emissores de TV fazem questão de editarem a reportagem em forma espelhada (não sei como descrever, mas seria invertida, ao contrário), para desconfigurar as logos que aparecem durante a edição. Fica estranho ver as pessoas se cumprimentarem com a mão esquerda ou ver os motorista trafegaram em mão inglesa, mas é a forma que as emissoras encontraram para manipular mais ainda o que transmitem.
Um abraço professor.