Nesses dias de carnaval em terras brasileiras
pululam na internet (leia-se web), fotografias
de celebridades e subcelebridades – essa invenção pós-moderna que tanto alegra
e preenche os interesses da mídia de difusão. O que chama a atenção em uma
rápida visita aos portais de notícias é que muitas das fotos publicadas não
recebem o usual tratamento em Photoshop. O registro e consumo instantâneos dificultam
o tratamento das inúmeras imagens oferecidas em farto banquete ao público.
Corpos nus e seminus parecem, paradoxalmente e sem trocadilho, desnudos.
Referências Conexas
Adorno, T. W. (2002). Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e terra.
Kellner, D. (2003). A cultura da mídia e o
triunfo do espetáculo. Líbero, 6(11), p. 4-15.
É provável que este consumo instantâneo incomode os artistas e pessoas públicas, tão acostumados em aparecer na mídia com sua imagem alterada para a perfeição. O mesmo acontece com as novas tecnologias como a televisão HD, onde cada detalhe é mostrado e não há o que ser feito para esconder a imagem real das pessoas.
ResponderExcluirOi Lais!
ExcluirÉ ... talvez eles se sintam incomodados em serem retratados como de fato são e não apenas como personagens que servem de conteúdo para as molduras das páginas de revistas e jornais e da TV. É uma situação curiosa, essa.
Um abraço,
Francisco Giovanni