Domingo passado foi disputado o Super Bowl 50, ou seja, a decisão de número 50 a respeito de quem seria o campeão da temporada de futebol americano nos Estados Unidos. A disputa se deu entre Denver Broncos e Carolina Panthers, com a vitória da primeira equipe.
O campeonato de futebol americano dos Estados Unidos é organizado pela National Football League (NFL). Como o próprio nome diz, uma liga nacional. Ocorre que a NFL considera que o campeão dos Estados Unidos é o campeão mundial. A prova disso está no que é cunhado nos anéis que são entregues aos atletas da equipe vencedora de cada Super Bowl. Neles se pode ler: campeões mundiais !!
Em tempo 1: a imagem acima é do anel que foi entregue aos jogadores do New England Patriots, vencedores do Super Bowl 49 no ano de 2015.
Em tempo 2: nunca vi no Brasil tanto interesse por futebol americano como nesses anos mais recentes. É algo curioso o que está acontecendo. Não aprendemos futebol americano na escola. Não aprendemos no clube. Não aprendemos na igreja. E muito menos aprendemos nas ruas. Não obstante, já há a organização de uma confederação e de um campeonato brasileiro de futebol americano. É impressionante o papel da internet e da TV por assinatura na formação do interesse, gosto e preferências das pessoas. A propósito, no domingo passado o Facebook e os portais brasileiros da internet estavam repletos de comentários e alusões acerca do Super Bowl 50. Theodor Adorno continua certo: é incontestável o poder da indústria cultural, especialmente no que se refere àquilo que é oferecido para consumo por meio de uma forma que contenha glamour.
Referências Conexas
Adorno, T. W. (2009). Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra.
Kellner, D. (2003). A cultura da mídia e o
triunfo do espetáculo. Líbero, 6(11), p. 4-15.
A americanização do Brasil perpassa o cinema, a comida, as roupas e também o esporte. Esse post remete à várias reflexões, muito bom!
ResponderExcluirGrato pela visita.
Excluir