Não é raro conhecermos alguém que colecione alguma coisa. Quem não conhece, ao menos já ouviu falar. Alguns colecionadores alardeiam suas coleções aos quatro cantos enquanto outros se mantêm em silêncio e agem de forma bastante discreta. Em qualquer um dos casos, o comportamento do colecionador é um forte impulsionador do consumo de objetos materiais. Inúmeras empresas almejam ter suas marcas não só consumidas, mas especialmente adquiridas para coleção. A pesquisadora Olga Maria Coutinho Pépece lança um olhar sobre esse fenômeno por meio do texto “Estilo único? Durabilidade? Edições exclusivas? O que uma marca precisa ter para ser colecionada”, que é um dos capítulos que compõem o livro “Consumo: Práticas e Narrativas”, organizado por Kathia Castilho e Sylvia Demetresco, publicado em 2011 pela Estação das Letras e Cores. Em seu texto, a pesquisadora trata de diferentes possibilidades que movimentam o ato de colecionar e fornece pistas que ajudam a entender como determinadas marcas transcendem o mero consumo e se tornam objeto de coleção.
Esse post compõe uma série chamada “Olhar Acadêmico”. Trata-se de breves observações realizadas sobre trabalhos acadêmicos na forma de artigos, dissertações, teses ou livros relacionados direta ou indiretamente ao campo de cultura e consumo.
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