Qual é a lógica que orienta decisões editoriais em que os artigos acadêmico-científicos publicados nos últimos cinco anos são as referências mais importantes para uso em outros artigos que se queira submeter à publicação? Trata-se apenas do conceito definido como estado-da-arte, em que esses artigos trazem o conhecimento em seu estado mais atual, com descobertas e proposições mais recentes?
Os artigos publicados nos últimos cinco anos são, de fato, aqueles mais importantes e consistentes? A contribuição de um artigo tem data marcada para acabar ou prazo de validade, como um produto perecível?
Se a pesquisa que ontem-hoje se fez e que hoje-amanhã se publica não é valorizada por mais do que cinco anos, qual o sentido de fazê-la? Como e com base em quais critérios se definem a consistência e a relevância temporal do conhecimento produzido? O conhecimento publicado em periódicos está fadado ao consumo em um horizonte máximo de meia década? Esse é o limite?
A quem serve tal decisão? Serve aos pesquisadores e autores dos artigos? Alguém lembrou de perguntar qual o papel da indústria editorial para a construção dessa lógica, especialmente o segmento de publicação de periódicos científicos? As instituições de ensino e pesquisa, bem como as agências de fomento à pesquisa têm, também, algo a dizer acerca dessa construção?
Referências Conexas
CANAGARAJAH, A. Suresh. “Nondiscursive” requirements in academic publishing, material resources of periphery scholars, and the politics of knowledge production. Written Communication, v. 13, n. 4, p. 435-472, 1996.
GODIN, Benoit; GINGRAS, Yves. The place of universities in the system of knowledge production. Research Policy, v. 29, n.2, p. 273-278, 2000.
Oi professor...olha só! Lembra daquele trabalho no qual criamos um produto que era um lenço umedecido com produto de limpeza?? Agora ele existe de verdade...devia ter patenteado a ideia...rsrs
ResponderExcluirhttp://www.bancodeimagensrb.com.br/embalagens.asp?id_sub_cat=156
Abraços
Diellen