quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Games e brinquedos de guerra são desnecessários

A sociedade norueguesa reagiu de uma forma inusitada ao ato mais doloroso de sua história em tempos de paz. Deu no New York Times que agentes do mercado varejista na Noruega, como lojas e supermercados, estão retirando de suas prateleiras videogames e brinquedos de guerra. Trata-se de uma medida em respeito às vítimas dos recentes atentados ocorridos naquele país, dado que o autor dos atentados era usuário assíduo do World of Warcraft. É uma medida não só incomum, como também algo que contraria a indústria do entretenimento e do lazer pessoal e doméstico – indústria em torno da qual são gerados, de forma crescente, bilhões de dólares a cada ano. Com efeito, a Noruega ficará melhor com essa iniciativa. Agentes de mercado em outros países poderiam seguir o exemplo. Especialmente aqueles que tanto apregoam responsabilidade social em práticas de mercado.

Esse post compõe uma série chamada “Web News”. Trata-se de observações realizadas acerca de notícias relacionadas à temática de cultura e consumo publicadas na World Wide Web.

2 comentários:

  1. hummmm, esse assunto eu gosto, desse jogo eu gosto e ainda não atirei em ninguém... acredito que outros fatores poderiam ter levado o terrorista a fazer o que fez mesmo que jogasse super-mario. no entanto a violência em jogos é mesmo muito grande e são vendidos para qualquer idade. achei os varejistas da noruega corajosos, tomara que isso faça algo bom acontecer.

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  2. Olá Eloisa!

    Obrigado por visitar o blog. Realmente, a iniciativa é inusitada. Creio que produzirá algo bom, sim. No mínimo, faz pensar.

    Saudações,

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