Na televisão, especialmente nos canais que são por assinatura, temos inúmeros programas e personagens – chefs – em torno da culinária: Diário do Olivier (Olivier Anquier), Receitas da Nigella (Nigella Lawson), Jamie Oliver (Jamie Oliver), Kitchen Nightmares (Gordon Ramsay), Menu Confiança e Que Marravilha (Claude Troisgros), Chefe G. Garvin e Receitas de Chuck, para citar alguns. Esses programas fazem sucesso e estão em um patamar superior em acabamento, edição e sofisticação, em relação àqueles que foram pioneiros na TV brasileira por sinal aberto, como A Cozinha Maravilhosa de Ofélia (Ofélia), por exemplo. Se Ofélia fazia um programa para a dona de casa comum, que ficava em casa preparando a comida da família, Olivier, Nigella e Claude, entre outros, fazem programas para as classes média e alta. Há toda uma indústria em torno desses programas. Vinhos, ingredientes, panelas, eletrodomésticos, etc. Eles deram um novo impulso a um mercado que estava praticamente estagnado e têm o mérito de aproximar os homens da cozinha. Em que pese esse fato, a dimensão prática do cotidiano revela que os restaurantes nunca tiveram tanto serviço de delivery como nos últimos anos.
Referências Conexas
HYMAN, Gwen. The taste of fame: chefs, diners, celebrity, class. Gastronomica: The Journal of Food and Culture, v. 8, n. 3, p. 43-52, 2008.
KELLY, Peter. Working in Jamie’s kitchen: salvation, passion and young workers. Prahran: Palgrave Macmillan, 2009.
SOUTHERTON, Dale. Consuming kitchens: taste, context, and identity formation. Journal of Consumer Culture, v. 1, n. 2, p. 179-203, 2001.
Nenhum comentário:
Postar um comentário