Quase ninguém fala mal da China. Ainda mais agora que se tornará a segunda maior economia do mundo, a China é incensada por todos. Os produtos baratos e de qualidade duvidosa que produz encantam a todos no ocidente.
É curioso como a economia opera milagres na consciência. Indivíduos, empresas e governos nacionais pouco lembram, ou pouco fazem a respeito, de como a China trata a liberdade de expressão. Via de regra, governos e empresas ocidentais sobrepõem interesses de mercado às questões de direitos e liberdades individuais e praticamente não denunciam ou, mais ainda, opõem-se a censura lá existente. Isso, para falar pouco, pois a lista para entender como se produz produtos tão baratos, inclui desde acusações da adoção de mão-de-obra infantil, até forte descaso com meio ambiente, passando pelo uso de matéria-prima de caráter incerto.
Recentemente, entretanto, e após mais de 30 empresas estadounidenses experimentarem problemas semelhantes, com a invasão de hackers em seus sistemas, o Google insinua que irá abandonar a China. Trata-se, em tese, daquele que é ou virá a ser o maior mercado do mundo. Não é um recuo fácil. Apenas a iminência de ser devassado e ter sua tecnologia decifrada é que leva o Google a realizar tal ameaça. Pobres chineses, quero dizer, pobre ocidente.
Referências Conexas
HASSAN, Salah S.; CRAFT, Stephen; KORTAM, Wael. Understanding the new bases for global market segmentation. Journal of Consumer Marketing, v. 20, n. 5, p. 446-62, 2003.
WILK, Richard. Consuming morality. Journal of Consumer Culture, v. 1, n. 2, p. 245-260, 2001.
Tem razao! Eu nunca tinha pensado neste ponto de vista! E um país tao grande, com tanta produçao e mercado, é realmente um tema complexo!
ResponderExcluirpois é..
ResponderExcluirTodos só veem a China como a potencia que está crescendo cada vez mais, que estara daqui uns anos nos topos dos ranking mundiais.Mas a realidade é que seus alicerces ,é construido atraves de muito sofrimento e corrupção!