Já há algum tempo que uma nova possibilidade de parede é ofertada ao mercado como opção para a separação entre jardins e calçadas em residências. Trata-se da parede de vidro que tem sido usada em substituição às grades e ao tradicional uso de alvenaria - um movimento e tanto de market-shaping por parte da indústria de vidros. Clareza, transparência e luz parecem ser os principais atributos que tais paredes oferecem, além de um novo padrão de estética para a arquitetura das casas. O consumo das mesmas, no entanto, em nada lembra aquilo que se chama de consumo consciente. Pelo contrário, é um consumo que vai na contramão de ações e políticas em defesa do meio ambiente, posto que essas paredes pressupõem o uso de grande quantidade de água para serem mantidas limpas, livres de poeira, manchas, pichações e toda a sorte de sujeira que nelas possam grudar. Algo difícil de se pensar como razoável em tempos de racionamento no consumo de água.
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