A fotografia digital tornou comum o que era raro e caro no passado. Um clique, com ou sem flash, e tem-se, hoje em dia, com enorme facilidade, o registro de um momento, de um objeto ou de um documento, entre outras possibilidades. Dispositivos eletrônicos como as câmeras digitais e os aparelhos de telefonia celular com câmeras reescreveram a história da fotografia e da própria indústria fotográfica - ícones como Kodak e Fuji, por exemplo, fazem parte do passado.
O comum, no entanto, transformou-se em algo banal. As milhares e milhares de fotos que multiplicam-se pela internet, sobretudo por meio de programas de compartilhamento de fotografias ou redes sociais virtuais como o Instagram, revelam imagens sem narrativas, sem história. São imagens para consumo instantâneo, raramente lembradas tempos depois. Algo como um culto à imagem em si mesma, que é deixada - ou abandonada - para terceiros. O caráter nostálgico e de obra de arte que se tinha vinculado à fotografia no passado parece esvair-se cada vez mais.
Referências Conexas
Barthes, R. (2006). A câmara clara. Lisboa: Edições 70.
Belk, R. W. (2013). Extended self in a digital world. Journal of Consumer Research, 40(3), 477-500.
Scharz, O. (2009). Good young nostalgia: camera phones and technology of self among Israeli youths. Journal of Consumer Culture, 9(3), 348-376.
Referências Conexas
Barthes, R. (2006). A câmara clara. Lisboa: Edições 70.
Belk, R. W. (2013). Extended self in a digital world. Journal of Consumer Research, 40(3), 477-500.
Scharz, O. (2009). Good young nostalgia: camera phones and technology of self among Israeli youths. Journal of Consumer Culture, 9(3), 348-376.
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