Jack (Thomas Haden Church) está com o casamento marcado. Miles (Paul Giamatti) é seu melhor amigo. Juntos, eles decidem fazer uma viagem pela Califórnia. Mais precisamente, uma viagem cujo percurso contempla as vinícolas da Califórinia. Uma espécie de despedida de solteiro em meio a degustações de vinhos e boas comidas.
Ao longo da viagem, quase que uma aventura, eles encontram Stephanie (Sandra Oh) e Maya (Virginia Madsen). A primeira, funcionária de uma vinícola. A segunda, garçonete em um restaurante. Tudo isso junto, somado ao comportamento impulsivo de Jack e ao comportamento depressivo de Miles, tem-se uma mistura de comédia e drama em um filme muito bem escrito e dirigido. Trata-se de Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways, EUA, 2004, 126 minutos), dirigido e co-escrito por Alexander Payne.
Belas imagens de vinícolas e curiosas cenas de degustação estão presentes ao longo de todo o filme. Do mesmo modo, estão presentes diversos diálogos a respeito de variedades de uva e suas características organolépticas. Sideways foi vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado em 2005.
A propósito, o consumo do vinho tem aumentado significativamente no Brasil, como atesta o International Wine & Spirit Research. O impulso para esse aumento tem vindo especialmente de consumidores de classe B. Um primeiro olhar sugere que tais consumidores passam por um processo de redefinição cultural de hábitos de consumo e têm apropriado o consumo de vinho como uma espécie de ritual de mediação de relações. A construção e o compartilhamento de significados que se pode ter por meio do consumo do vinho, todavia, apresentam inúmeras possibilidades. Várias delas, como se pode assistir em Sideways, não estão restritas a um mercado ou espaço geográfico específico.
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A propósito, o consumo do vinho tem aumentado significativamente no Brasil, como atesta o International Wine & Spirit Research. O impulso para esse aumento tem vindo especialmente de consumidores de classe B. Um primeiro olhar sugere que tais consumidores passam por um processo de redefinição cultural de hábitos de consumo e têm apropriado o consumo de vinho como uma espécie de ritual de mediação de relações. A construção e o compartilhamento de significados que se pode ter por meio do consumo do vinho, todavia, apresentam inúmeras possibilidades. Várias delas, como se pode assistir em Sideways, não estão restritas a um mercado ou espaço geográfico específico.
Esse post compõe uma série chamada “Filme”. Trata-se de sugestões de filmes.
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