Originalmente “Stanno Tutti Bene”, fruto de um produção franco-italiana de 1990, estrelada por Marcello Mastroianni e dirigido por Giuseppe Tornatore, “Estão Todos Bem”, refilmagem com produção estadounidense de 2009, dirigido por Kirk Jones e estrelado por Robert De Niro, é um filme que aborda mais do que simplesmente os limites da relação entre um pai e seus filhos, a qual era fundamentalmente intermediada por uma esposa (no caso a mãe) que faleceu. Em que pese a sua perspectiva ser definida a partir da sociedade estadounidense, o que poderia implicar em um estereótipo, o filme trata dos papéis e identidades que os indivíduos constroem para e em suas vidas como decorrência das relações, valores, espaços físicos e sistemas sociais em que estão inseridos. A construção de representações perante a expectativa do outro também é enfocada, e não tem a mínima relação com um possível sentido de alteridade, restringe-se aos limites das relações familiares. De forma menos explícita, porém, trata dos significados que são tecidos e que tanto aproximam quanto afastam os indivíduos em suas relações pessoais, familiares ou não.
Esse post compõe uma série chamada “Filme”. Trata-se de sugestões de filmes.
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