quarta-feira, 12 de junho de 2013

Amor e Outras Drogas


A indústria farmacêutica é um dos setores mais poderosos da economia mundial. Gera uma quantidade exorbitante de dinheiro todos os anos. Só no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram cerca R$ 50 bilhões em 2012. E tudo isso com uma taxa de crescimento de mais de 10% ao ano. É mesmo muita coisa.

De modo indireto, o filme Amor e Outras Drogas retrata um pouco desse universo. Produção estadounidense de 2010 sob direção de Edward Zwick, tem os atores Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway representando os principais personagens, Jamie Randall e Maggie Murdock, respectivamente. Ele um representante da indústria farmacêutica, e ela uma mulher acometida precocemente por uma grave enfermidade.

Lançado no mercado brasileiro em 2011, trata-se de uma comédia romântica com 112 minutos de duração. Oscila entre cenas completamente desnecessárias, como algumas em que Jake Gyllenhaal contracena com seu irmão, Josh Randall, interpretado por Josh Gad, e cenas que despertam a curiosidade e interesse sobre mecanismos adotados pela indústria farmacêutica para estimular a prescrição e, por conseguinte, o consumo de medicamentos, como aquelas em que Gyllenhaal contracena com o seu superior, Bruce Winston e o médico Stan Knight, respectivamente interpretados por Oliver Platt e Hank Azaria. Tais cenas envolvem o laboratório Pfizer e os primeiros movimentos para a comercialização do medicamento Viagra no mercado estadounidense.
 
Esse post compõe uma série chamada “Filme”. Trata-se de sugestões de filmes.

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