sábado, 24 de setembro de 2011

David e Victoria, mas poderia ser Luciano e Angélica

Acaba de ser publicado na Family Business Review o artigo “When David Met Victoria: forging a strong family brand” (FBR, v.24, n.3, p. 217-232, 2011). Escrito por Marie-Agnès Parmentier, o artigo aborda a construção de marcas familiares. Sob um olhar desavisado o artigo pareceria não ter relação com o universo do consumo. Porém, a autora estuda o caso de David e Victoria Beckham, que constituem uma família que envolve diferentes aspectos de consumo simbólico na indústria global de entretenimento e moda. De algum modo, empresas do mundo inteiro buscam casais que possam servir de ícone e emprestar suas imagens para suas marcas, assim como consumidores buscam, mundo afora, mimetizar tais pessoas. No Brasil, isso não é diferente. Um paralelo com os Beckham pode ser feito a partir de Luciano Huck e Angélica, personalidades da televisão brasileira, que não só emprestam seus nomes para consumo, como são, eles próprios, objetos de consumo simbólico.

Esse post compõe uma série chamada “Olhar Acadêmico”. Trata-se de breves observações realizadas sobre trabalhos acadêmicos na forma de artigos, dissertações, teses ou livros relacionados direta ou indiretamente ao campo de cultura e consumo.

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