Motos em estacionamento universitário
São 16 milhões! Uma frota e
tanto. Segundo dados do Governo Federal, há três vezes mais motos hoje do que
havia dez anos atrás, quando a frota era de 5 milhões. Há uma moto para cada 2,6
automóveis. Dez anos atrás essa proporção era de 1 para 4,6.
A cultura material em torno das
motos mudou. As concepções de liberdade e juventude não mais prevalecem quanto
ao seu uso. O que se observa atualmente é uma construção em torno de mobilidade,
praticidade e economia.
Isso parece ser fruto do
crescimento das cidades e da insuficiente oferta de transporte público, que não
tem acompanhado satisfatoriamente o ritmo desse crescimento. Nesse cenário,
acrescido de um período economicamente favorável, a moto passou a ser uma opção
acessível para consumo. O seu preço relativo caiu, aumentou significativamente
a variação e oferta dos modelos disponíveis, e inúmeros agentes de mercado,
tais como, bancos, seguradoras, empresas de combustível, oficinas de manutenção
e assistência técnica, lojas de peças de reposição, auto-escolas, e os governos
federal e estaduais têm auferido crescentes ganhos financeiros e econômicos com
o consumo de motos. O efeito colateral é visto no trânsito cada vez mais
caótico e no aumento do número de acidentes que, por sua vez, geram custos para
o Estado.
Referências Conexas
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in consumer shopping: a review of the UK evidence. International Journal of Consumer Studies, 33(6), 652-658.
Halnon, K. B., & Cohen, S. (2006). Muscles,
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(1995). Subcultures of consumption: an ethnography of the new bikers. Journal of Consumer Research, 22(1), 43-61.
Vasconcellos, E. A. (2008). O
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